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COMO CONSTRUIR E SUSTENTAR ESCOLHAS

  • Foto do escritor: Márcia Salandini
    Márcia Salandini
  • 16 de nov. de 2023
  • 4 min de leitura

Atualizado: 12 de jan. de 2024

Em geral, só sustentamos uma escolha quando enxergamos nela uma necessidade real e constante.

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Alimentar-se bem, fazer atividade física, ter uma rotina de atividades regular, cuidar do sono, meditar/praticar respiração consciente ou qualquer outra escolha para ter resultados físicos e mentais requer esforço e constância, mas acima disso, requer propósito.

É muito comum atingirmos algum resultado, seja uma perda de peso (ou parte dela), uma performance esportiva, um estado emocional mais equilibrado ou um estado de saúde almejado, como por exemplo, se livrar de um colesterol alto ou de um pré-diabetes e termos dificuldade em sustentá-lo.

Para que seu resultado seja sustentável, a primeira reflexão é definir bem e conhecer o seu problema ou dificuldade. Compreender que ele não apareceu de repente e que ele poderá voltar a ser um problema, se você não continuar aplicando estratégias eficazes e de forma repetida.

Seja qual for seu objetivo, ele é o resultado de hábitos, ou seja, de comportamentos que se repetiram e que, dia após dia, passo a passo, geraram as mudanças e o novo padrão fisiológico e corporal. Assim, para sustentar resultados é preciso padronizar comportamentos. A pílula mágica é a constância de propósito. Como alcançá-la?

Propósito tem a ver com seus valores mais essenciais. Ao que você dá importância? A sentir-se bem, a um futuro com disposição e vitalidade, a desenvolver sua habilidade na corrida, a evitar uma doença que possui histórico familiar? Podem ser vários estes valores, e é importante você conhecê-los e, se possível, anotá-los, para poder lembrar-se deles no seu dia-a-dia atarefado.

Lembre-se: uma vida baseada em propósitos te conecta aos seus potenciais e às suas virtudes, fazendo com que você as use em seu benefício. Você faz o que tem que ser feito primeiro, e não vive em busca de prazeres imediatos para sentir-se bem. Defina seus objetivos com base em propósitos e siga para a ação!

Para planejar sua ação, a pergunta a se fazer é: eu conseguiria repetir esta solução com regularidade? Ela irá me fazer sentir bem, alinhada com meus valores?

Quando agimos de acordo com os nossos valores, nos sentimos bem fisicamente e emocionalmente. A vida passa a ter mais sentido e os resultados são explícitos. Perceba os benefícios que a escolha te traz, como melhor disposição, sensações, ausência de sintomas desagradáveis, maior produtividade... muito além de um número na balança ou uma condição física passageira. Pergunte-se sempre neste processo: Que futuro eu quero ter? Como meu corpo deve estar para aproveitar tudo com qualidade? Que problemas futuros posso evitar? Quais esforços tenho que assumir para isso?

Para definir o melhor caminho, respeitando as suas necessidades e seus propósitos de forma prática, siga o passo a passo:


1. Torne a sua solução agradável também, além de necessária:

Se sua alimentação não tiver alimentos que goste, estiver monótona a ponto de se tornar enjoativa, se tiver uma lista de proibições ao invés de soluções ou se você estiver em uma dieta que provoque alguma deficiência de nutrientes, estará fadada a não ser sustentável.

Ao contrário de restringir, procure incluir o que está faltando, como por exemplo legumes, verduras, frutas ou alimentos fonte de proteínas, e selecione aqueles que agradam seu paladar ou experimente receitas novas com eles;


2. Estabeleça uma frequência para alimentos fora da rotina e entenda suas quantidades

Precisamos compreender que não existem alimentos ‘bons’ ou ‘ruins’, ‘saudáveis’ ou ‘não saudáveis’. O que existe é uma alimentação boa ou uma alimentação ruim. Um bolo de chocolate ou uma pizza, por exemplo, podem fazer parte de uma alimentação boa, se não forem consumidos em excesso ou, ao invés de uma exceção, virarem regra. Não podem ser a base de uma alimentação; assim como não podem ser excluídos, pois muitas vezes possuímos uma relação afetiva ou social com eles. E a hora certa é esta: momentos de reunião com a família, amigos, de descontração, para que cumpra sua função social e complemente momentos de prazer. E qual é a hora errada? A hora da preguiça durante a semana, da frustração no trabalho, das emoções conturbadas. Nestas horas, todos ficamos mais suscetíveis aos excessos e a perder o controle.

Faça sua ‘lista dos preferidos’, entenda quais seriam quantidades equilibradas deles para você e estabeleça uma frequência de consumo possível. Saiba dizer ‘não’, mas programe também o momento do ‘sim’. O acompanhamento nutricional é essencial para estas descobertas.


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3. Busque propósito e motivação no que faz, ao invés de objetivos hedônicos

Mais que objetivos relacionados ao seu desejo de consumo, como pesar X kilos ou vestir uma calça 38, o propósito é um querer mais profundo, que está alinhado com o seu jeito de ser, suas crenças e valores.

Desenvolva suas habilidades de disciplina, persistência ou de ser uma pessoa melhor. Relacione sua alimentação com os benefícios que ela te traz hoje, mas visualize também o que ela irá te trazer no seu futuro. Como você se vê no futuro? Como alcançar isto? Assuma a responsabilidade das suas escolhas e aprecie suas conquistas!


4. Esteja no controle sempre

Mantenha-se conectado ao seu objetivo, buscando avaliar suas conquistas e o que ainda precisa de cuidado. Por exemplo, num momento 'fora de rotina', perceba suas conquistas no controle de melhores escolhas, nas quantidades e naquilo que é seu 'ponto franco' e que causa instabilidade, para continuar buscando soluções mais equilibradas.

E lembre-se: controle não significa restrição. Nosso corpo possui inteligência para lidar com variações controladas e toda restrição severa resulta em mal-estar ou compulsão. é uma meta de peso, não fuja da balança e estabeleça uma faixa de variação aceitável. É importante conhecer seus limites e se exagerar não se culpe: se planeje em como irá retomar o equilíbrio e a rotina o quanto antes.


5. Planeje a manutenção

Se você já está alcançando ou já alcançou o seu objetivo no dia a dia, é preciso reconhecer quais escolhas precisam ser sustentadas, pois são as bases do estilo de vida que construiu. Se possível, ao reconhecer as ações principais que geraram as mudanças, anote-as para que não se esqueça delas no seu dia-a-dia.

Além disso, num processo de mudanças, a manutenção pode exigir adaptações na alimentação. Por exemplo, num processo de emagrecimento, a faixa calórica da alimentação na manutenção é maior que na fase de emagrecimento. Manter a estratégia neste caso, pode trazer prejuízos para o dia a dia, como indisposição, sintomas por restrição calórica crônica ou redução da massa magra. Consulte a Nutri para orientar as suas escolhas e para todas as suas fases! 😉


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